Bioestimulador de colágeno realmente funciona?

Gláucia Labinas • 3 de agosto de 2021

O colágeno é uma proteína responsável pela sustentação da pele, porém conforme a idade avança, há degradação desse componente. O resultado são os sinais do envelhecimento e muitos dermatologistas têm apostado na ativação da proteína para tratar esses indícios. Mas, afinal, o bioestimulador de colágeno funciona?


Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD),
a degradação do colágeno acontece devido ao estresse oxidativo celular causado pelos radicais livres. Eles se formam dentro das células por conta de diversos fatores, tais como: poluição, fumo, estresse, exposição aos raios ultravioletas etc. Por conta disso, a pele começa a demonstrar sinais de envelhecimento.


Para amenizar esses sinais, confira como o
bioestimulador de colágeno funciona, quais as principais substâncias utilizadas no procedimento e quais resultados esperar dessa técnica.

Como o bioestimulador de colágeno funciona?

O bioestimulador de colágeno funciona, como o nome sugere, estimulando a produção da proteína. Uma vez que há a substituição do componente perdido, é possível melhorar os sinais do envelhecimento e deixar a pele com uma aparência rejuvenescida.


Não se trata de um preenchimento comum, e sim da
injeção de substâncias que substituem o colágeno perdido no corpo de forma natural. Entre as principais vantagens está o procedimento simples e a aplicação pouco invasiva.


A técnica é indicada, sobretudo,
para tratar a flacidez em regiões como rosto, pescoço e colo, sem que a paciente precise passar por uma cirurgia plástica. Os bioestimuladores são absorvidos pelo corpo sem oferecer riscos. Atualmente, há dois procedimentos que são usados para o estímulo de colágeno. Conheça mais sobre eles:

Sculptra

O sculptra é o nome dado ao Ácido Poli-L-láctico - ou polilático - um agente bioestimulador. De acordo com um estudo publicado pela revista Surgical & Cosmetic Dermatology, trata-se de um polímero biocompatível, reabsorvível e imunologicamente inerte que estimula a produção de colágeno através de uma resposta inflamatória.


O Sculptra é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), pela Food and Drugs Administration (FDA), dos Estados Unidos, além de ser reconhecido como um preenchedor cutâneo na Europa desde 1999, com diversos estudos que comprovam sua segurança e eficácia.


Na prática, é um bioestimulador de colágeno injetável que pode ser aplicado em diversas camadas da derme. Os resultados começam a surgir dias após a aplicação e são mais perceptíveis a partir de 3 meses depois da primeira sessão. Trata-se de uma técnica que apresenta efeitos graduais e duração de até 2 anos.


Esse bioestimulador é recomendado para diversas faixas etárias, pois, além do tratamento, também atua na prevenção. Com o Sculptra é possível reduzir a flacidez em partes do corpo além do rosto, como braços, coxas, barriga, joelho, marcas de celulites e peles flácidas em decorrência do pós-parto.

Radiesse

O Radiesse (hidroxiapatita de cálcio) é outro bioestimulador de colágeno capaz de devolver a elasticidade e firmeza à pele. Sua principal diferença em relação ao Sculptra é o preenchimento imediato e depois de 3 meses surgem os efeitos de melhora da flacidez.. Os resultados são igualmente duradouros, aproximadamente de 18 a 24 meses.


O composto também é considerado seguro e aprovado por agências sanitárias importantes, como ANVISA e FDA. A principal indicação para o uso do Radiesse é o
rejuvenescimento do rosto e das mãos, podendo ser aplicado em outras partes corporais também.

Bioestimulador de colágeno realmente funciona?

Os bioestimuladores de colágeno citados (ácido poliláctico e hidroxiapatita de cálcio) cumprem sua função de estimular a produção da proteína no organismo, como mostram diversos estudos na área. Entretanto, é preciso se manter realista quanto aos resultados e compreender que não se trata de uma aplicação como a de ácido hialurônico, que apresenta um resultado imediato, ou da toxina botulínica, que paralisa os músculos instantaneamente.


Menciona-se também que, quanto mais a idade avança, e, quanto mais a pele é exposta à poluição e aos raios solares,
menor é a produção natural do colágeno induzida pelos bioestimuladores. A questão genética e o biotipo de pele de cada paciente também podem influenciar na flacidez e elasticidade. 


Sendo assim, a consulta com um dermatologista é essencial para saber
qual é o melhor método para o seu caso e quais resultados podem ser esperados a partir do procedimento. 


Para conhecer mais sobre os bioestimuladores de colágeno e outros tratamentos para o rejuvenescimento facial, continue acompanhando a nossa
central educativa.

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